Espaço Espírita

CONVITE À DISCIPLINA

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“Assim também vós, quando fizerdes tudo o que vos for mandado, dizei: Somos servos inúteis, porque fizemos somente o que devíamos fazer.”      

JESUS  (Lucas, 17:10)

Os néscios não conseguem entendê-la.

Os preguiçosos supõem marginalizá-la.

Os ingratos desconsideram-na.

Os frívolos transferem-na no tempo e na opor­tunidade.

Os atormentados teimam por evitá-la.

Os vândalos corrompem-na.

Os pervertidos pensam mudar-lhe a estrutura, confundindo o teor em que se apresenta.

Mas, incorruptível, a disciplina traça linhas di­retivas e vigorosas, trabalhando o diamante bruto do espírito, a fim de expungí-lo de toda jaça e torná-lo de real lavor.

Enxameiam em todo lugar os homens que a cons­purcam, enlouquecidos pela tirania do “eu” ou ames­quinhados sob o peso da irresponsabilidade.

Nos dias modernos, muitas pessoas acreditam que manter disciplina em relação a si mesmas, como ao próximo e à comunidade, – bases que são da Hu­manidade -, é esforço vão, tendo em vista a vitó­ria dos usurpadores, das facções poderosas que se utilizam da força e da astúcia dos donos dos mono­pólios, como da impiedade…

No entanto o mentiroso a si mesmo se engana; o tirano a si próprio se prejudica; o avaro constrói o presídio dourado da loucura pessoal; o criminoso jugula-se à hediondez; o explorador condiciona-se à insaciabilidade.

Ninguém engana, realmente, ninguém.

É da Lei Divina que o ho­mem somente sofre o que deve. Desde que se apresente em condição de vítima expunge, enquanto o algoz adquire débito para ulterior aflição.

Face a isso, disciplina-te no exercício dos peque­nos labores para fruíres as alegrias que te conduzi­rão aos eloquentes deveres que libertam e acalmam.

Disciplina é impositivo de alevantamento moral fomentador do progresso, base da paz, de que nin­guém pode prescindir.

Se as tuas disciplinas morais por enquanto se apresentam como pesada canga, persevera e insiste nelas até que te chegue o instante liberativo em que se transformarão em prazer de plenitude e gozo de harmonia pessoal decorrente do júbilo de todos pelo que hajas produzido e conseguido.

JOANNA DE ÂNGELIS

Extraído do livro “Convites da Vida” – Psicografia: Divaldo Pereira Franco

Editora Alvorada

U.S.E.-UNIÃO  DAS  SOCIEDADES  ESPÍRITAS  DO  ESTADO  DE  SÃO  PAULO – INTERMUNICIPAL  DE  ASSIS

 

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