Ex-aluno de Química da FEMA atua no combate ao coronavírus

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O químico Cleiton Dias do Prado, 32 anos, formado pela Fundação Educacional do Município – FEMA – na turma de 2007 e doutorando em Genética e Evolução na Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), atua na linha de frente ao combate do coronavírus no Laboratório de Bioquímica e Genética Aplicada (LBGA) na UFSCar em São Carlos, contribuindo na extração do material genético de amostras coletadas de pacientes e profissionais da área de saúde.

“Atualmente temos um grande problema com relação a falta de diagnósticos no Brasil bem como a demora com os resultados. O intuito é realizar o teste precocemente pois ele tem se mostrado uma ferramenta para conter a disseminação do vírus”, conta o químico.

Cleiton explica como funciona sua pesquisa de doutorado e como seus estudos estão contribuindo para a realização de testes diagnósticos que detectem a COVID-19, aplicados na Ufscar. “Atualmente minha pesquisa é desenvolvida sob a orientação do Professor Dr. Anderson Ferreira da Cunha, com foco no estudo genético de leveduras, tendo contato diariamente com os conceitos da bioquímica, microbiologia e biologia molecular. Nosso laboratório possui equipamentos e certificações de nível 2 na Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio), o que permitem atividades relacionadas com esses microrganismos”, explica o pesquisador.

De acordo com Cleiton, seu grupo de estudos que desenvolve pesquisas na área de saúde e biotecnologia, recentemente foi credenciado junto ao Laboratório Central de Saúde Pública, Instituto Adolf Lutz. “Como cidadão vejo a importância destes testes como uma alternativa para um rápido diagnóstico e tratamento população de São Carlos. Como pessoa, me sinto muito feliz e orgulhoso em fazer parte deste projeto e poder ajudar estando na linha de frente. Já como profissional, minha participação é colocar em prática o que aprendi desde a minha graduação na FEMA. Acredito que neste momento se faz importante a imagem da educação e pesquisa no Brasil, áreas constantemente desvalorizadas em investimento. Contribuir é muito gratificante!” conta, Cleiton.

Cleiton conta como foi sua base acadêmica para fazer parte deste projeto que mobiliza todo o país. “Minha base foi do meu estudo na FEMA, onde aprendi com meus queridos mestres tudo o que precisava para chegar onde cheguei, passando pelo mestrado e agora no doutorado. A ciência é incrível pois falamos a mesma língua de formas diferentes e minha vontade sempre foi ser o mais multidisciplinar possível. Diariamente aplico os conceitos da química no laboratório, desde o preparo de um experimento ou até mesmo na interpretação de resultados e publicação de um artigo de alto impacto”, explica Cleiton.

“Para o desenvolvimento desta função a minha formação na FEMA me permitiu ter o conhecimento necessário e aptidões para crescer e evoluir a cada dia na pesquisa e assim contribuir de forma positiva com a sociedade e a comunidade acadêmica. Sou muito grato por toda a experiência vivida no curso de Química da FEMA, pelos professores, mestres e pela turma 7 que marcou minha vida”, conclui o doutorando.

 

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