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Exposição fotográfica “Sertões” exibe 30 imagens de dois profissionais

 

A Fema – Fundação Educacional do Município – exibe até o dia 30 no hall de seu auditório, a exposição fotográfica “Sertões”, que reúne 30 imagens, 15 em preto e branco e 15 coloridas, resultado de um trabalho documental feito pelos fotógrafos Adriano Kirihara e Paulo Miguel, coordenador do curso de Fotografia da Fema.

A viagem, que ocorreu em duas etapas – a primeira em outubro de 2018 e a segunda em abril de 2019 – foi desenhada para registrar o cotidiano dos povos e as belezas naturais de uma das regiões do sertão nordestino, nos estados de Pernambuco e Bahia, onde a grandeza geográfica do bioma caatinga se expõem em grandes formações geológicas e paisagens exuberantes, locais que já serviram de cenário para filmes, seriados e novelas, como a Estação Ecológica Raso da Catarina.

Neste ambiente vivem os sertanejos, os vaqueiros encourados de gibão, que são um ícone do imaginário popular do Nordeste, na lida com o gado na caatinga. A dupla também registrou lugares onde viveram Lampião e Antônio Conselheiro, o modo de vida das pessoas e parte da história do Brasil, como as ruínas da antiga vila de Canudos (sertão descrito por Euclides da Cunha), que há 17 anos estava sob a água no açude de Cocorobó. A cultura nordestina se destaca nas imagens capturadas pelos fotógrafos como os tocadores de pífano e a dança e tradições do Reisado.
Os fotógrafos
Adriano Kirihara é jornalista, empresário e fotógrafo. Já trabalhou como editor na TV Fronteira, em Presidente Prudente e como repórter na TV Grande Rio, em Petrolina, interior de Pernambuco – ambas afiliadas da Rede Globo. A rotina de empresário faz com que viaje pelo Brasil e também ao exterior. É quando aproveita para colecionar imagens das diversas cidades por onde passa, seus povos e parques nacionais.

O jornalista e fotógrafo Paulo Miguel tem 40 anos de carreira, preenchidos entre a docência nos cursos de Jornalismo, Publicidade e Fotografia, e sua atuação como fotojornalista e em estúdio de still. Seu trabalho como fotodocumentarista lhe rendeu exposições individuais e diversas participações em coletivas.