Febre amarela volta a ser registrada em São Paulo

Infectologista destaca a importância da imunização e os cuidados que devem ser tomados para evitar a contaminação

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Governo de São Paulo junto com a Secretaria de Saúde, confirmou duas mortes por febre amarela. No total, quatro pessoas foram infectadas pela doença. De acordo com o estado de São Paulo, uma das quatro pessoas infectadas morava em Minas Gerais. A cidade de São Paulo não havia registrado casos de febre amarela desde de 2020 quando se confirmou o primeiro caso.

Os casos de morte em São Paulo por febre amarela, deixam um alerta em todo o país. O Brasil precisa imunizar toda a população o quanto antes, para evitar outras mortes, afirma a professora e infectologista da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) Raquel Stucchi.

“Todas as regiões de mato e onde tem uma concentração grande do Aedes aegypti, são áreas de risco para febre amarela. Portanto, o Brasil é um país de risco para a febre amarela, por isso todos devem ser vacinados,” destaca.

Entre os mêses de janeiro e março deste ano, a cobertura vacinal da febre amarela registrou 8,2%. No ano de 2022, esse resultado foi de 64,4%. Segundo a Secretaria Estadual de Saúde a vacinação contra a doença, precisa acompanhar o calendário de imunização que fica disponível em todas as unidades de saúde.

A primeira dose deve ser tomada aos 9 meses de idade e a segunda aos 4 anos. Caso se esqueça de tomar as doses nesses dois intervalos, pode ser tomada aos 5 anos de idade uma única dose.

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