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Governo de SP entrega um milhão de novas doses de CoronaVac para vacinar crianças de 3 a 5 anos

 

 

O Instituto Butantan, ligado à Secretaria de Ciência, Pesquisa e Desenvolvimento em Saúde do Governo de São Paulo, entregou na manhã desta segunda-feira, 19/9, ao Ministério da Saúde, um milhão de novas doses da CoronaVac para a imunização de crianças entre 3 e 5 anos de idade contra a COVID-19 no país.

As doses foram produzidas no complexo fabril do instituto, em São Paulo, com IFA (Insumo Farmacêutico Ativo) importado da farmacêutica Sinovac, na China.Com esse novo envio, o Butantan totaliza 111 milhões de doses encaminhadas ao Programa Nacional de Imunizações desde o início da campanha de vacinação, em janeiro de 2021.

A CoronaVac foi a primeira vacina utilizada nacionalmente para a imunização dos brasileiros contra o novo coronavírus.

Além do novo lote entregue hoje, o Butantan terá ainda neste mês outras 2,5 milhões de doses disponíveis para atender à demanda de vacinação infantil.

A extensão do uso da CoronaVac para a faixa etária de 3 a 5 anos, inclusive para crianças imunossuprimidas e com comorbidades, foi aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em 13/7. A aprovação foi motivada por estudos clínicos e dados epidemiológicos que demonstram a efetividade e a segurança da CoronaVac no público infantil. Pareceres das sociedades médicas convidadas, como a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), a Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI) e a Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), também contribuíram para a decisão do órgão.

Uma pesquisa do Chile, que aplica a CoronaVac nessa faixa etária desde dezembro de 2021, mostrou que o imunizante forneceu proteção de 69% contra internação em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e 64,6% contra hospitalização por Covid-19.

A CoronaVac vem sendo aplicada desde janeiro deste ano em crianças e adolescentes de 6 a 17 anos, após aprovação unânime da Anvisa.

“A entrega desse novo lote pelo Butantan permitirá ampliar o número de crianças brasileiras entre 3 e 5 anos que serão protegidas contra formas graves da Covid, evitando internações e óbitos”, afirma o infectologista David Uip, Secretário de Ciência, Pesquisa e Desenvolvimento em Saúde de São Paulo.