Inglês: o investimento que sempre dá retorno
Por André Belz

Em um mundo em que os pais buscam oferecer o melhor para os filhos, seja da escola regular às atividades extracurriculares, o inglês se consolida como um dos investimentos mais valiosos e duradouros que se pode fazer. Aprender inglês não é apenas dominar um idioma; é abrir portas para experiências, culturas e oportunidades que ultrapassam fronteiras. É um investimento que acompanha o aluno por toda a vida.
O inglês é a língua universal. Está nos filmes, nas músicas, nos aplicativos, nos jogos, nas redes sociais e, principalmente, nas relações profissionais e acadêmicas. Mesmo assim, o número de brasileiros fluentes ainda é pequeno. Segundo o EF English Proficiency Index 2024, o Brasil segue com baixa proficiência, um sinal claro de que ainda há um vasto caminho de oportunidades para quem decide se dedicar ao idioma.
Hoje, com o avanço da tecnologia, é comum ver pessoas acreditando que aplicativos, tradutores simultâneos ou dispositivos de conversação são suficientes para “se virar” em outro país. Eles ajudam, é verdade, especialmente em situações básicas, mas jamais substituem a vivência real, a troca cultural ou a capacidade de pensar e se expressar com naturalidade em inglês. Nenhum aplicativo prepara alguém para estudar fora, participar de uma reunião internacional, resolver imprevistos em uma viagem ou criar conexões genuínas com pessoas de outras culturas. A tecnologia é uma aliada, mas não um atalho.
A chamada Geração Alpha, nascida a partir de 2010, cresce imersa em conteúdos em inglês, seja nos games, nas redes sociais ou em plataformas de streaming. Essa familiaridade precoce com o idioma é positiva, mas limitada. Os jogos e as experiências digitais ampliam o vocabulário e o “listening”, mas não garantem fluência. Falar inglês de verdade exige prática, estudo e interação humana. É se desafiar a pensar em inglês, a compreender contextos culturais e a vivenciar o idioma no mundo real.
Investir em inglês é investir em experiências transformadoras. É poder participar de um intercâmbio, cursar uma universidade fora do Brasil, trabalhar em uma multinacional, assistir a uma palestra internacional ou simplesmente viajar com autonomia e confiança. O idioma amplia horizontes e permite viver o mundo em sua totalidade.
No mercado de trabalho, o retorno é tangível. Segundo a Catho, profissionais fluentes em inglês podem ganhar até 60% mais do que aqueles que não dominam o idioma. Mas o verdadeiro ganho vai além do financeiro. É a liberdade de compreender o outro, de acessar novas ideias, de construir pontes culturais e profissionais.
Como educador, vejo diariamente o impacto que o inglês causa na vida das pessoas. Ele desperta curiosidade, fortalece a autoconfiança e gera pertencimento em um mundo cada vez mais globalizado.
Aprender inglês é mais do que uma competência, é uma experiência de vida. É um investimento com retorno garantido, que oferece algo muito mais valioso do que dinheiro: conhecimento, liberdade e a possibilidade de viver o mundo por inteiro.
André Belz, é CEO da Rockfeller Language Center







