Longe dos consultórios: telemedicina ajuda a manter tratamentos e diminuir impactos de “terceira onda” da pandemia

Ferramenta pode evitar que pacientes interrompam cuidados com doenças crônicas ou tenham diagnósticos tardios

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Leonor tem 65 anos, já sofreu um infarto e é hipertensa. Está no grupo de risco para a COVID-19, precisa de acompanhamento médico, porém tem recomendação para se manter em isolamento. Luciano mora em uma cidade do interior, precisa de consulta com um especialista, porém não pode viajar. Esses são personagens fictícios, mas que exemplificam a realidade de muitos pacientes em todo o país. Para pessoas como eles, a telemedicina, serviço que oferece consultas médicas por meio de videochamadas ou telefonemas, é a solução para manter os cuid…
[15:55, 28/07/2020] +55 41 9516-8988: Imunidade alta e check-up em dia: armas para fortalecer a saúde

Especialistas dão dicas para cuidar da saúde em tempos de pandemia

A palavra imunidade nunca esteve tão presente nas conversas em família, nos questionamentos com os médicos e na mídia. Ainda sem vacina para a COVID-19, manter a imunidade alta é uma importante arma para se proteger contra a doença, além, é claro, dos cuidados essenciais como uso de máscara, higiene frequente das mãos e distanciamento social.

O sistema imunológico envolve células de defesa e moléculas que reconhecem um antígeno e promovem a interação entre essas células e tecidos para agirem na destruição ou inativação do agente agressor e também promover a cicatrização. Segundo a cardiologista e coordenadora do serviço de check-up do Hospital Marcelino Champagnat, Aline Alexandra Ianoni Moraes, a imunidade começa pelo epitélio. “Assim como nossa pele muda ao longo da vida, nosso sistema imune é igualmente mais frágil em determinadas fases. No recém-nascido a pele não é tão bem desenvolvida. Já no idoso é mais sensível”, comenta a médica. Gestantes também têm redução na atividade imune, como em uma tentativa da natureza evitar que o corpo da mãe reaja contra o feto.

Outros fatores também colaboram para baixar a imunidade. Hábitos como tabagismo, consumo de drogas e álcool são alguns deles, mas podem ser evitados. Já a quimioterapia e medicamentos como corticoides tratam doenças, porém deixam o organismo suscetível a infecções. Sono inadequado e estresse também pioram a imunidade, por isso terapias são grandes aliadas da saúde mental e física também.

O clima frio, vilão para doenças que vão desde resfriados até infartos, também afeta a imunidade. O aumento da concentração de partículas poluentes no ar e a maior circulação de vírus aliados à dificuldade das vias aéreas em mobilizar secreções ajudam a desencadear alergias, crises de asma e tornam o organismo mais vulnerável.

“Hábitos saudáveis são a melhor forma de manter a imunidade adequada”, comenta a endocrinologista do Hospital Marcelino Champagnat, Maria Fernanda Ozorio de Almeida. Atividade física moderada e alimentação rica em frutas, legumes, verduras e grãos integrais fortalecem o organismo, mas vale o alerta: “É importante ficar atento às receitas caseiras que circulam entre familiares e redes sociais. Não é uma colher de mel com alho ou suco de limão com própolis que, isoladamente, vai garantir a saúde ou prevenir determinada doença”.

O uso de vitamina D também ganhou destaque como forma de prevenir doenças, inclusive sendo indicada por muitas pessoas como segredo para combater o novo coronavírus. No entanto, o ideal é dosar os níveis de vitamina D no sangue antes de iniciar a suplementação, que deve ser sempre guiada por um médico ou nutricionista. Níveis elevados de vitamina D podem causar intoxicação, aumentando o nível de cálcio no sangue, levando ao mau funcionamento dos rins e colocando a saúde do paciente em risco. Zinco, selênio e vitaminas A, B e C também podem ser suplementadas, desde que com indicação médica.

Ter ciência do seu estado geral de saúde também é uma forma de prevenir e tratar precocemente eventuais doenças. Realizar um check-up periodicamente, preferencialmente com o acompanhamento de uma equipe multidisciplinar, pode melhorar significativamente a saúde geral do paciente. “Com as opções de check-ups oferecidas no Hospital, é possível fazer uma avaliação minuciosa da saúde em apenas algumas horas de consultas e exames e sair com uma orientação completa”, comenta a cardiologista. Durante a avaliação, são realizados exames de sangue, de imagem e cardíacos e o paciente passa por consultas com médicos generalistas, especialistas, nutricionistas, fisioterapeutas e psicólogos, de acordo com seu perfil.

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