Filiados tucanos estão se mobilizando nacionalmente em favor da preservação do PSDB (Partido da Social Democracia Brasileira) no cenário político nacional. Eles vêm se reunindo em um grupo chamado “Movimento Contra a Extinção do PSDB”, que teve origem em janeiro passado a partir de um núcleo de filiados de algumas zonais da cidade de São Paulo-SP, quando lançaram um manifesto e um abaixo-assinado aberto à militância. Hoje o Movimento conta com a participação de filiados de várias regiões do Brasil.
A direção nacional do PSDB está promovendo nos últimos meses conversações com representantes de outras legendas partidárias com o objetivo de superar a chamada “cláusula de desempenho” nas próximas eleições de 2026 por meio da possível união de partidos.
Já é consenso entre a militância tucana que a incorporação do PSDB a outra legenda resultaria no desaparecimento do partido incorporado.
Por outro lado, no que se refere à fusão, tem havido um enorme mal-entendido dentro do PSDB sobre se essa medida ocasionaria ou não o fim do partido fundido.
Em posição contrária ao entendimento da direção nacional tucana, a qual tem manifestado que o Partido, fundindo-se com outro partido, não seria extinto, o Movimento está convicto de que isso resultaria sim na extinção do PSDB, inevitavelmente.
Uma das ideias aventadas pela cúpula tucana é fundir a legenda com o Podemos ou, mais recentemente, com o Republicanos, ou mesmo fundir com as duas.
Marconi Perillo e Aécio Neves, presidentes, respectivamente, do partido em âmbito nacional e do instituto partidário de formação política, na mesma linha dos dois únicos governadores tucanos, Eduardo Leite (RS) e Eduardo Riedel (MS), vêm repetidamente negando que a fusão levaria à extinção do PSDB, argumentando que “a história, o legado, o programa, os valores e os princípios do Partido estariam preservados”.
O Movimento considera que esse raciocínio não corresponde à verdade.
De acordo com esse grupo de filiados, haveria apenas uma maneira de o PSDB não ser extinto: mantendo-se intacto o nome da legenda, o número, o manifesto originário e o tucano como símbolo, além de manter-se resguardada a história, o legado, o programa na sua essência original, os valores e os princípios tucanos, tendo em vista que tais elementos são intrinsecamente inseparáveis do PSDB. A integridade do PSDB, segundo o Movimento, é a garantia de que esses elementos não seriam dissolvidos com o passar do tempo em um eventual novo partido.
De outra forma, a fim de que o Partido consiga atender às exigências da atual legislação eleitoral no que diz respeito à superação da cláusula de desempenho, o Movimento considera legítimo que o PSDB promova federação com um ou mais partidos desde que esses partidos se aproximem da linha ideológica tucana. O grupo também considera legítimo que o PSDB eventualmente incorpore algum outro partido.
Nestas duas últimas hipóteses, o PSDB não perderia sua identidade, ao contrário da fusão com outra legenda ou da incorporação a outro partido, conforme já mencionado.
Mario Covas Neto, filho de um dos maiores referenciais tucanos, o ex-governador Mario Covas, e Evandro Losacco, fundador do Partido, são dois dos representantes do Movimento.
Contatos:
Mário Covas Neto (Porta-Voz): 11 94781-1727
Evandro Losacco (Porta-Voz): 11 97471-5785
Márcia Scaranello: 11 99970-2347
Paulo Lourenço: 11 94522-6586
Leoni Soares: 11 98115-8444
Harold Thau: 11 99633-4166
Felipe Varella: 61 99984-2957 |