MISSIONÁRIOS DE ESPERANÇA COM A ALEGRIA DO EVANGELHO

Diocese de Assis

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O Desafio da Missão no Mundo de Hoje

A missão, que nasceu do coração de Jesus Cristo e se irradia pela Igreja, é, antes de tudo, a proclamação da Esperança. Em um tempo marcado por incertezas, medos e divisões, a mensagem do Evangelho surge como o único farol capaz de guiar a humanidade para um futuro de paz e sentido.

Ser missionário, portanto, não é apenas levar uma mensagem; é, sobretudo, levar uma experiência de vida: a Alegria do Evangelho.

  1. A Alegria: Nossa Força e Credencial

O Papa Francisco nos lembra que “a alegria do Evangelho enche o coração e a vida inteira daqueles que se encontram com Jesus”. Esta alegria não é uma euforia passageira ou um otimismo ingênuo; é a convicção profunda de que Deus nos ama, está conosco e venceu a morte.

Alegria como Testemunho: A primeira forma de evangelizar é o testemunho de uma vida que encontrou a felicidade verdadeira em Cristo. Nossos rostos, nossas atitudes e a nossa forma de lidar com os desafios devem ser a primeira carta de apresentação da nossa fé.

Alegria na Missão: A alegria é a força motriz que nos faz sair de nossas comodidades. É a certeza de que a semente da Palavra, plantada em cada visita e em cada encontro, sempre gerará frutos de vida nova.

  1. Esperança: O Motor que Move a História

A esperança missionária se baseia em um olhar de fé sobre a realidade:

A Memória da Ação de Deus: A Missão nos convida a recordar todas as vezes em que a fé foi reavivada, as vidas foram transformadas e as famílias foram visitadas. Esta memória nos dá a certeza de que Deus agiu e continua agindo através do nosso “sim” generoso.

A Profecia: A missão é profética porque aponta para um futuro onde o Reino de Deus é plenamente realizado. Levar esperança significa lutar contra tudo o que aprisiona o ser humano, seja a injustiça, o desânimo ou a desesperança.

Ser missionário de esperança é ter a coragem de olhar para as realidades mais difíceis – o sofrimento, a doença, a solidão – e, mesmo ali, anunciar que Cristo é a resposta e que a vitória final é d’Ele.

  1. O Envio: Um Convite para ‘Sairmos Juntos’

A missão aponta para o compartilhamento de alegrias que exige abertura, escuta atenta ao convite, decisão e adesão pessoal, como nos mostra o evangelho: “Em seguida, o rei disse aos empregados: ‘A festa de casamento está pronta, mas os convidados não a mereceram. Portanto, vão até as encruzilhadas dos caminhos, e convidem para a festa todos os que vocês encontrarem’. Então os empregados saíram pelos caminhos, e reuniram todos os que encontraram, maus e bons. E a sala da festa ficou cheia de convidados.” (Mateus 22, 8-10).

Por isso, somos chamados a ser uma Igreja em saída, sinodal e sempre disposta a ir às periferias existenciais e geográficas, para abrir o convite para a festa.

A vivência da missão, cada dia, onde a gente se encontra e com as pessoas com as quais compartilhamos sonhos e esperanças é a culminância deste chamado universal:

Pé no Chão: A alegria do Evangelho nos tira do templo e nos coloca nas ruas e nas casas, onde a vida do povo realmente acontece.

O Encontro: É no diálogo simples, na escuta atenta e na partilha fraterna que a esperança é restaurada e a fé se fortalece mutuamente.

Conclusão: O Mapa, o Combustível e a Festa

Renovamos a nossa vocação missionária. Somos missionários, não por obrigação, mas por amor e gratidão.

A Missão é, em essência, a resposta ao convite do Rei:

Que a Alegria do Evangelho seja o mapa em nossas mãos,

– Que a Esperança seja o combustível em nossos corações,

– Enquanto levamos a todos o convite para a grande festa do Reino de Deus.

PE. EDIVALDO PEREIRA DOS SANTOS

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