Mortes causadas pelo coronavírus superam 1,3 mil no país

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Nesta segunda-feira (13), o número de pacientes contaminados por coronavírus subiu para 23.430 no país, conforme boletim divulgado pelo Ministério da Saúde. Houve registro de 1.261 novas confirmações em 24 horas.
O número de mortes também cresceu. Em todo o país, são 1.328 óbitos confirmados por Covid-19. Houve aumento de 5,7% no período de 24 horas.
No Amazonas, o índice de incidência do coronavírus é o triplo do nacional, com 303 casos a cada 1 milhão de habitantes. A média do Brasil é de 111 casos a cada um milhão de habitantes.
O secretário-executivo do Ministério da Saúde, João Gabbardo, destaca que o sistema de saúde do Amazonas será reforçado com profissionais da Força Nacional do SUS e com um hospital de campanha.
“Manaus está naquele ponto em que a curva de atendimento está muito próxima da nossa linha de capacidade de atendimento. Chegarão, no decorrer desta semana, alguns profissionais da Força Nacional do SUS. São 10 enfermeiros e 7 médicos. Além disso, a construção do hospital de campanha em Manaus. Esse hospital de campanha já foi liberado pelo Ministério da Saúde. Ele deverá ser referência para atendimento da população indígena”, explica.
O Ministério da Saúde também detalhou dados de incidência do coronavírus por capitais. O maior volume é em Fortaleza, com 573 casos a cada 1 milhão de habitantes. Em seguida vêm São Paulo, Manaus, Macapá e Florianópolis.
De todas os estados, apenas Tocantins ainda não registou mortes por Covid-19. O estado tem, ao todo, 26 casos da doença.
O secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Wanderson Oliveira, voltou a chamar atenção para a circulação simultânea de outras doenças respiratórias. Segundo o secretário, essa época do ano é o período com maior incidência de casos.
“Temos falado que estamos em um período em que a circulação de vírus respiratórios é intensa. Por isso, o ministro tem falado sistematicamente, que esse é o período de maior atenção porque naturalmente, historicamente, temos a maior frequência de casos”, insiste.

O balanço do Ministério da Saúde apontou ainda que 74% das vítimas tinham mais de 60 anos.

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