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Nova Carreira Docente valoriza progressão acadêmica na rede estadual de SP 

 

 

 Professores, diretores e supervisores que possuírem os títulos acadêmicos de mestrado e doutorado que migrarem para Nova Carreira Docente terão incrementos salariais de 5% e 10%. Esses adicionais, que incidirão sobre o salário referencial do servidor, passarão a ser pagos a partir da apresentação da titulação. 

Promover a valorização do servidor e o estímulo ao desenvolvimento profissional e acadêmico é uma das diretrizes da educação paulista. Por isso, a Secretaria da Educação do Estado de São Paulo (Seduc-SP) inovou na forma de reconhecer profissionais com títulos acadêmicos.  

Na Nova Carreira, para mestres, por exemplo, o salário inicial dos professores em jornada de 40h será de R$ 5.775, uma diferença de R$ 775, em relação ao inicial de um professor sem mestrado. No topo da carreira, ele poderá chegar a receber R$ 13.650. Já para quem possuir título de doutor, na mesma jornada, os salários começam em R$ 6.050 e podem chegar a R$ 14.300. Ainda com base na legislação que regulamenta o modelo, os critérios de elegibilidade de pesquisas e títulos de mestrado e doutorado serão definidos de forma objetiva, em ato a ser editado pela Seduc-SP. 

A iniciativa de individualizar a forma de remuneração, nesses casos, se dá com o objetivo de incentivar e potencializar o desenvolvimento acadêmico dos servidores da rede estadual, além de reconhecer o investimento dos professores no âmbito da sua qualificação. A doutora e supervisora de ensino da rede, Fabiana Oliveira analisa que a migração para a Nova Carreira é uma possibilidade de garantir um subsídio ainda mais atrativo e se sentir mais valorizada.  

“Trabalhei e me esforcei muito para o desenvolvimento da tese do meu doutorado, foi uma dedicação acadêmica de cinco anos, estudando à noite. Por isso, quero que esse título tenha uma valorização. E, agora, saber que ele poderá ser valorizado, que o estado pode reconhecer o meu empenho e título é animador. Se eu migrar, passarei a receber, após 30 dias, um percentual de 10% sobre o meu salário. Além disso, vou evoluir para uma das últimas referências. Na minha opinião, passou a ser justo”, afirma. 

Com base nas informações da Coordenadoria de Gestão e Recursos Humanos (CGRH) da Seduc-SP, quem já apresentou a titulação e teve a evolução acadêmica na carreira atual, caso opte pela migração, poderá levá-la para a Nova Carreira e também terá a possibilidade de apresentar novamente o título para garantir o incremento percentual. 

 

Adesão  

A Nova Carreira, implementada por meio da Lei Complementar nº 1.374, estabelece um período de 24 meses para adesão, que deve ser realizada via Secretaria Escolar Digital (SED). Vale salientar que a migração é opcional e estará disponível para os mais de 200 mil servidores até junho de 2024. (Foto ilustrativa internet).