Passagens sob estradas evitam acidentes com animais

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Nos 444 quilômetros de rodovias administradas pela CART – Concessionária Auto Raposo Tavares – na região, o número de travessias feitas por animais nas passagens de fauna mais que dobrou no comparativo entre os primeiros trimestres de 2018 e 2019 (jan-set).

Segundo levantamento do setor de meio ambiente da concessionária, entre janeiro e setembro de 2019, com a ampliação do programa, foi possível observar 9.749 registros de animais silvestres em passagens de fauna ao longo do corredor, um número 139% superior aos 4.085 registros no mesmo intervalo do ano anterior.

Nas imagens foram flagradas espécies como anta, cachorro-do-mato, capivara, guaxinim, lebre, paca, quati e tatus. “A CART mantém o mais completo e longo monitoramento de passagens de fauna por dispositivos rodoviários de todo o Brasil. Este acompanhamento permite analisar o desempenho de cada iniciativa e sustenta a tomada de novas ações dentro do programa de redução de atropelamento de animais silvestres”, afirma Thaís Pagotto, engenheira florestal da companhia.

Na rodovia – Análise do setor ambiental verificou também que entre, 2018 e 2019, o número de animais avistados sobre a rodovia apresentou recuo de 38%. O declínio foi de 1.796 para 1.112 casos, respectivamente.

Especificamente no trecho que compreende a SP-225 – João Baptista Cabral Rennó, entre os municípios de Bauru e Santa Cruz do Rio Pardo, houve redução de 56%, na mesma base de comparação: de 293 para 130 animais avistados.

“Sempre que um animal é visto na rodovia, há um trabalho das equipes operacionais com foco na prioridade à segurança dos motoristas e da própria fauna. Os profissionais são capacitados e possuem material apropriado para afugentar o animal para seu habitat”, completa Thaís.

Estruturas – No período de férias, aumenta o número de pescadores que buscam rios próximos às rodovias nos finais de semana. São comuns casos de corte do alambrado de condução, um componente importante para que animais sejam levados até a passagem de fauna e façam a travessia segura de uma margem à outra da pista.

“Uma vez cortado este alambrado, o animal pode desviar do curso preparado em um complexo planejamento do programa de proteção. Uma atitude de minutos pode comprometer longos períodos de trabalho. Pela literatura científica, é sabido que um animal pode levar de três a cinco anos para aprender a utilizar toda esta estrutura”, alerta a engenheira.

Em caso de animal na pista, a CART mantém uma linha de atendimento gratuita para o acionamento de equipe especializada de recolhimento. O número é 0800-773-0090. Na rodovia, o condutor também pode acionar o Centro de Controle Operacional – CCO em um dos call boxes localizados a cada quilômetro ou em uma das 12 bases do Serviço de Atendimento ao Usuário – SAU.

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