Pipa enroscada na rede elétrica deixa 4,4 mil consumidores sem energia 

Além da interrupção no fornecimento de energia, prática de soltar pipa perto da rede elétrica é um risco à segurança da comunidade 

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No final da tarde desta quarta-feira (26), mais de 4,4 mil clientes ficaram sem energia em Paraguaçu Paulista por causa de uma pipa enroscada na rede elétrica. A ocorrência resultou no rompimento de cabos de média tensão, provavelmente provocado por linha com material cortante. Apesar da gravidade da ocorrência, ninguém se feriu.

De acordo com a Energisa Sul-Sudeste, foram prejudicados

clientes dos bairros Vila Nova, Loteamento Rancho Alegre, Vila Gammon, Vila Francisco Roberto, Centro, Vila Athaide, Vila Affine, Jardim Murilo Macedo e Barra Funda. Graças à tecnologia, foi possível realizar manobras no sistema elétrico e restabelecer a energia de forma gradativa. Em dois minutos, a Energisa normalizou a energia para mais da metade dos clientes, enquanto as equipes se direcionavam até o local da ocorrência.

A área foi isolada, para a segurança da comunidade, e com os trabalhos dos profissionais da concessionária às 19h24 foi restabelecida a energia para mais 1,9 mil clientes. No entanto, outros 450 clientes ficaram sem energia por mais tempo, até serem concluídos os reparos dos cabos partidos, às 20h37.

Risco à vida 

O coordenador de Saúde e Segurança da Energisa Sul-Sudeste, Rodrigo Pontes Garcia, explica que a prática de soltar pipas próximo à rede elétrica e utilizar material cortante configuram um risco muito grande para quem está no controle da pipa, para as pessoas que estão passando pelo local e para o sistema elétrico. Só no primeiro semestre deste ano, nas regiões de Assis e Tupã, a Energisa registrou dez ocorrências de interrupções de energia causadas por pipas na rede elétrica. Juntas, essas ocorrências deixaram mais de 4,2 mil clientes sem energia.

Além de provocar a interrupção no fornecimento de energia, inclusive serviços essenciais, a prática pode ocasionar acidentes. “Neste caso de Paraguaçu Paulista, a pessoa estava soltando pipa em local inadequado. Todavia, a distribuidora possui um sistema de proteção que desligou o circuito de forma imediata, evitando incidentes”, expõe.

Pela segurança de quem está brincando e também dos que estão por perto, o correto é empinar em parques, praças, campos de futebol e áreas rurais, longe de fios, cabos, torres e subestações de energia.

Também não se deve soltar pipa nos dias de chuva ou tempo fechado, principalmente quando houver raios, porque eles são atraídos por pontos altos. “E a pipa, nessas circunstâncias, pode ser esse ponto mais alto, potencializando o risco de um acidente fatal”, enfatiza.

Outra orientação é para que não tentem resgatar a pipa se enroscar na rede elétrica, nem usem fios metálicos ou nem papel laminado para confeccionar o brinquedo.

“Se encontrar um cabo partido por linha de pipa ou outras situações, mantenha a distância e contate a Energisa. E, se o cabo cair sobre o seu veículo, os ocupantes devem permanecer dentro dele, sem tocar nas partes metálicas, aguardando a chegada de uma equipe especializada da distribuidora, que irá realizar os procedimentos com a máxima segurança”, orienta Rodrigo.

Para falar com a Energisa, acesse um dos canais de atendimento: Call Center – 0800 70 10 326; Gisa (WhatsApp) - www.gisa.energisa.com.br; aplicativo para celular Energisa On; ou site www.energisa.com.br.

 

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