Polícia Civil amplia sua produtividade na cidade

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De acordo com  o sindicato da categoria, investigadores, escrivães e demais agentes da Polícia Civil aumentaram sua produtividade em Assis no caso das prisões por mandado durante o primeiro semestre de 2019 mesmo com a defasagem salarial, o falta de pagamento de direitos como plantões e horas-extras, a escassez de pessoal e até de insumos e equipamentos básicos nas delegacias.

Foram 251 prisões entre janeiro e julho deste ano ante 214 no primeiro semestre de 2018, ou 37 casos a mais entre um período e o outro, o que significa um aumento de 17,2%. Os números são da própria Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo e envolvem diretamente as atividades dos servidores que fazem parte do operacional da Polícia Civil.

O presidente do Sincopol, Celso José Pereira (foto), que representa os policiais civis das Delegacias Seccionais de Marília, Ourinhos, Assis e Tupã, afirma que “os membros da categoria dão a vida pela sociedade, sacrificam sua saúde física e mental, mas não recebem o reconhecimento necessário do Estado, com salários defasados há anos”.

“Faltam milhares de agentes policiais, investigadores, escrivães e todas as outras ocupações que de fato executam os trabalhos dentro das delegacias. E o trabalho não para de crescer. Nossa região está há anos sem nomeações e quem está na ativa está se aposentando ou de licença médica. Não há reposição. Os últimos concursos foram praticamente inúteis para Assis e cidades próximas”, denuncia Celso.

Ele lembra que fiscalização recente do Tribunal de Contas do Estado revelou diversas delegacias da região com apenas um ou dois servidores, viaturas quebradas, armas com defeito, prédios com infiltração e trabalho em excesso. “Os policiais civis precisam ser valorizados, para o bem da sociedade”, defende o sindicalista.

 

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