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Polícia vai usar drones na fiscalização ambiental

O governador João Doria e os Secretários de Infraestrutura e Meio Ambiente, Marcos Penido, e da Segurança Pública, general João Camilo Pires de Campos, autorizaram nesta sexta-feira (7) a compra de 141 novas viaturas para a Polícia Ambiental e a entrega de 18 drones que serão usados para fiscalização de Unidades de Conservação e parques do Estado.

“O investimento é integralmente público. Não há, neste caso, investimento privado”, afirmou o governador. “É um investimento, na semana do Meio Ambiente, para a proteção ambiental”, acrescentou Doria ao citar os R$ 23,6 milhões empregados na aquisição de equipamentos e veículos.

A unidade especializada da Polícia Militar receberá 141 novas viaturas para reforçar a frota durante o patrulhamento ambiental em todo o Estado de São Paulo. A Secretaria de Infraestrutura e Meio Ambiente investiu R$ 16,8 milhões na aquisição dos veículos.

Do total, são 100 do modelo Fiat/Palio e 41 do tipo pick-up modelo Toyota Hylux, que possuem valores unitários de R$ 97,2 mil e R$ 173 mil, respectivamente. As empresas vencedoras da licitação têm até o mês de outubro deste ano para entregar as viaturas.

Drones – Os drones vão intensificar a fiscalização de ocorrências em áreas de mata fechada e com difícil acesso. Também há uma projeção de economia com a redução dos sobrevoos com helicópteros, que custam por hora cerca de R$ 6,8 mil. Os equipamentos já estão sendo distribuídos para os gestores dos parques.

“Como o drone é dotado de câmeras, o operador está vendo imediatamente toda infração que estiver sendo feita. A velocidade do drone também permite que possamos agir de maneira mais rápida. E o drone não precisa de toda a logística de um helicóptero para levantar voo”, explicou o secretário Penido. “O drone atua de uma maneira muito mais ágil e garante toda a ação da fiscalização”, complementou.

Os drones também serão fundamentais para o Sistema Estadual de Prevenção e Combate a Incêndios Florestais conhecido como “Operação Corta Fogo”. No período de junho a outubro, quando ocorre a estiagem, diversos órgãos como a Fundação e o Instituto Florestal, Corpo de Bombeiros, Polícia Ambiental e Defesa Civil Estadual atuam na prevenção, controle, monitoramento e combate a incêndios em áreas de mata.

 

Dos 18 aparelhos, 15 são do modelo Phantom 4 Pro V2 e três do modelo Matrice 200, com hélices e baterias sobressalentes que dão autonomia operacional de uma hora, softwares para processamento digital das imagens (modelo 3D) e câmera termal para voo noturno.

 

A solução tecnológica custou aproximadamente R$ 900 mil e foi adquirida pela Fundação Florestal por meio da Câmara de Compensação Ambiental, que recebe e analisa as propostas de aplicação de recursos provenientes da compensação ambiental de empreendimentos e atividades cujo licenciamento esteja condicionado à apresentação e aprovação de Estudo de Impacto (EIA/RIMA).