Presidiários disputam gincana educativa na penitenciária
Competição chamada de “Passa ou Repassa” reuniu mais de 100 privados de liberdade
Uma tradicional gincana estudantil promovida na manhã do dia 21 de novembro, na Penitenciária de Assis, proporcionou momentos de lazer e também de incentivo ao conhecimento a mais de 100 privados de liberdade que participaram da iniciativa.
A tarefa teve como referência o programa de perguntas e respostas que foi de uma emissora de televisão, o “Passa ou Repassa”. Os 108 reeducandos do regime fechado se dividiram em duas equipes para a competição: a “Superação” e a “Conquista”.
Para a sua realização, foram dois meses de preparativos. As questões apresentadas tiveram como base o Programa de Educação para o Trabalho e Cidadania (Proet). Nesse período, os alunos estudaram com afinco para a maratona de perguntas.
Foram realizadas nove provas: batata-quente, dança das cadeiras, perguntas e respostas, falso ou verdadeiro, soletrando, karaokê, qual melhor vendedor, mímica e qual o melhor grito de guerra. A programação também contou com apresentação de peças de teatro e música.
“O intuito dessa dinâmica foi de obter um maior engajamento dos alunos junto ao Proet, bem como promover um clima mais ameno no ambiente carcerário, fazendo com que os detentos interagissem e construíssem novas possibilidades para as futuras saídas do ambiente carcerário”, explica o diretor técnico da unidade, Mauro Luiz Lima.
O ato contou com a presença da equipe do setor de Trabalho e Educação, professores que lecionam na penitenciária e da diretora da Escola Vinculadora, Joisley Saturnino de Oliveira Dias.
Ao final da gincana, a equipe vencedora foi a “Superação”. “O mais importante é a participação dos reeducandos, pois foi nítido que todos se divertiram e puderam compartilhar de momentos agradáveis”, destacou Lima.
Para o diretor de Trabalho e Educação da unidade, Fernando Augusto, ações como essa valorizam a pessoa privada de liberdade “fazendo com que a população carcerária da unidade possa expandir suas potencialidades e perspectivas, frente à vida no cárcere, além de vislumbrar um futuro mais positivo.”