Professores da rede pública de ensino de São Paulo começaram uma “greve sanitária” nesta segunda-feira (8). De acordo com o Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp), os educadores vão trabalhar, mas sem aderir ao plano de ensino presencial.
O governo paulista determinou o início do ano letivo de 2021 nesta segunda-feira para as 5,1 mil escolas da rede estadual, autorizando as atividades com alunos e professores nas instituições, após uma disputa judicial que terminou permitindo o retorno. Porém, os professores deram início ao ato de greve contra a volta em meio a pandemia da Covid-19, afirmando que “não há condições para um retorno seguro”.
A Secretaria de Estado da Educação ressaltou que cerca de 1,7 mil escolas estaduais, em 314 municípios, retomaram atividades presenciais em São Paulo desde setembro de 2020, e não houve nenhum registro de transmissão do novo coronavírus dentro dessas unidades até o momento. Já no levantamento do sindicato, foram constatados 147 casos de Covid-19 em escolas que já retornaram às atividades presenciais.
A secretaria pontuou ainda que as faltas dos professores não justificadas serão descontadas. Ao todo, cerca de 3,3 milhões de alunos da rede estadual de São Paulo estão autorizados a dar início às aulas presenciais, em sistema de rodízio, a partir desta segunda-feira.