Embora não seja premissa contratual, o uso de políticas sustentáveis é um dos itens de destaque na avaliação mensal feita pela Agência Reguladora sobre o desempenho das empresas, que concorrem ao prêmio de concessionária do Ano.
“A energia solar é uma fonte totalmente limpa que evita o uso de qualquer outro componente que possa gerar gases de efeito estufa na atmosfera. Além dos benefícios ao meio ambiente, as ações de sustentabilidade empregadas nas rodovias concedidas impactam também na economia de recursos, que podem ser aplicados em outros benefícios aos usuários”, reforça Pedro Humberto Romanini, da área de meio ambiente da Diretoria de Investimentos da ARTESP.
Na Rodovia Carvalho Pinto, em São José dos Campos, a usina solar instalada no km 92 pela Ecopistas opera com 240 painéis de captação solar e tem previsão de gerar 11.656,20 kWh/mês e 135,7 MWh ao ano, o que seria semelhante ao consumo de 77 casas. Com isso, a concessionária deixará de emitir aproximadamente 15,5 toneladas de CO² na atmosfera por ano, o equivalente a plantar 230 árvores. Também no Vale do Paraíba, na Rodovia dos Tamoios, a unidade do Serviço de Atendimento ao Usuário, instalada no km 48, é totalmente sustentável e é abastecida por 65 painéis solares com capacidade de geração de 22,440 KWp.
Na principal ligação da capital paulista com o litoral, o Sistema SAI (Anchieta/Imigrantes) emprega dois tipos de energia solar: o on grid – quando a geração está conectada à rede pública e, no caso de se produzir mais energia do que o necessário, parte é devolvida e transformada em créditos para uso futuro. Já o off grid não possui conexão com a rede pública e é utilizada para alimentação de equipamentos nas rodovias, como painéis eletrônicos. No sistema SAI, os recursos sustentáveis são utilizados em cerca de 260 pontos.
Já nas rodovias concedidas das regiões de Marília e Ribeirão Preto, a energia limpa sustenta 100% de toda necessidade energética dos equipamentos em operação nos 570 quilômetros da malha administrada pela Entrevias, que inclui oito praças de pedágio, além de câmeras de monitoramento (CFTV) e sistemas de análise de tráfego (SATs), com a geração de até 2,2 mil MW/ano, equivalente ao consumo de mais de 1.200 residências.
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