Sabesp obtém lucro no primeiro trimestre de 2021 e mantém investimento em saneamento

Companhia reverte prejuízo registrado no mesmo período de 2020 e garante bons resultados financeiros em meio à pandemia

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A Sabesp obteve lucro de R$ 496,9 milhões no primeiro trimestre  de 2021, revertendo o prejuízo de R$ 650 milhões registrado no mesmo  período em 2020. O resultado positivo é ainda mais relevante quando  considerado que a receita dos três primeiros meses do ano passado não  estava impactada pelos efeitos da pandemia. O lucro de quase R$ 500  milhões, portanto, representa uma variação positiva de R$ 1,1 bilhão entre  os dois períodos.

Mesmo com a queda da receita média decorrente da pandemia, o lucro  operacional da Companhia aumentou 10%, enquanto as despesas operacionais  foram reduzidas em 3%, desconsiderada a inflação. Os números apresentados  mostram o acerto das medidas adotadas pela Sabesp ao longo de 2020, a fim  de mitigar os impactos da queda da receita de clientes não residenciais e  a volatilidade do câmbio sobre os resultados da Companhia.

Durante os três primeiros meses do ano, a Companhia fez investimentos que  totalizaram R$ 1,16 bilhão, sendo R$ 607,1 milhões no abastecimento de  água e R$ 561,3 milhões na coleta e tratamento de esgoto, com prioridade  para o programa Novo Rio Pinheiros e a redução de perdas de água tratada.

O montante investido representa um crescimento de 63% em relação ao  primeiro trimestre de 2020. O valor previsto de investimentos para todo o  ano de 2021 é de R$ 4,2 bilhões.

Durante o primeiro trimestre de 2021, a Sabesp registrou um decréscimo de  R$ 56,4 milhões nas despesas com salários, encargos e benefícios e  obrigações previdenciárias. Os resultados financeiros do período foram  apresentados durante teleconferência nesta terça-feira (18/5).

A substituição de parte substancial da dívida em moeda estrangeira por  moeda local reduziu a participação da dívida externa na dívida total da  Companhia de 55% para 21% na comparação entre os primeiros trimestres de

2020 e 2021. Essas medidas adotadas ao longo de 2020 mostraram-se  acertadas frente à instabilidade econômica, agravada pelo início da  pandemia no ano passado e a forte valorização do dólar e do iene na  sequência.

 

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