SOLIDÁRIOS NA VIDA E NA MORTE, POR QUE NÃO?

Diocese de Assis

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Solidários, em tudo, na vida!

Outra coisa não é mais necessária.

Longe não é desculpa nem distância.

Ignorar o que é humano é desumano.

Diariamente estamos diante dos outros.

Ai de mim, ai de você pela omissão.

Rir da desgraça alheia, então, nem se fala!

Iremos nós viver isentos de necessidades?

Os soberbos acham que sim, coitados.

Se soubessem a verdade desta ilusão!

 

Não fechariam nunca os olhos do coração.

Antes, como só o amor vale a pena,

 

Voltariam a dar razões ao coração!

Independente do credo ou da raça

Devemos dizer: “Eis-me aqui!”

Atos humanos são anteriores aos atos de fé.

 

Embora muitos deem a Deus com largueza,

 

Negam, ao próximo, migalhas de pão.

Assim como fez o rico opulento a Lázaro.

 

Muito mais do que, apenas, dar coisas,

O mais bonito é dar de si sem nada esperar.

Rico não é aquele que tem de sobra…

Também não é rico quem ostenta poder.

Esta ideia é invenção de quem não sabe SER.

 

Por acaso alguém come e bebe riqueza?

Ouro e prata podem consolar uma dor?

Reflita e diga: quanto custa o amor?

 

Quanto alguém pode pagar por um sorriso?

Um ombro, nas lágrimas, qual é o valor?

Espera e pergunta: quanto custa o amor?

 

Necessidade será é um sinal de fraqueza?

Além dos outros, você não precisa também?

Ouve e responde: quanto custa o amor?

 

Solidários na vida e na morte: por que não? Com este acróstico quero fazer um convite sincero para uma revisão de vida que nos dê a medida exata do amor que não se cansa de amar, quando é dimensionado pela solidariedade e nos relança, todos os dias, para o universo da compaixão e da misericórdia que nos faz mais humanos.

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