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Torcicolo congênito: bebês sofrem constantemente com a condição

 

 
A fisioterapeuta Dra Lígia Conte, especializada em desenvolvimento motor infantil e reabilitação neurofuncional, traz um importante alerta sobre o torcicolo congênito, uma condição que afeta o bem-estar e o desenvolvimento dos bebês. Com mais de 20 anos de experiência na área e reconhecida por seu trabalho de orientação às famílias através do Instagram @desenvolvecrianca, a especialista explica os sinais, consequências e tratamentos dessa condição, que exige atenção e cuidado especializado.

Tensões e mobilidade reduzidas no pescoço e no corpo são sintomas familiares para quem já enfrentou um episódio de torcicolo. Porém, essa condição não afeta apenas adultos – ela também pode surgir em bebês, mais frequentemente do que se imagina, em um quadro conhecido como torcicolo congênito (TC).

O torcicolo congênito apresenta sinais importantes que exigem atenção dos pais e responsáveis. Entre os indícios, destacam-se:

Preferências posturais, com dificuldades de movimentação para um dos lados;

Dificuldades como: intolerância a bruços ou lateralidade;

Predileção por um lado durante a amamentação, o que pode causar desconforto tanto para o bebê quanto para a mãe;

Dificuldades de sucção, mobilidade reduzida do corpo e atrasos no desenvolvimento motor.

Gases, refluxo e disquesia

Dificuldades no sono e no comportamento como um todo, com irritabilidade e constante desconforto

Assimetrias faciais, com um olhinho mais fechado que outro

Assimetrias cranianas, dentre outras alterações.

“É importante entender que, muitas vezes, o torcicolo congênito não se manifesta apenas no pescoço. O bebê pode apresentar alterações em outras partes do corpo, como ombros, quadris e tornozelos, resultando em bloqueios musculares que afetam a simetria corporal e o desenvolvimento motor”, destaca Lígia Conte.

Essas alterações posturais podem levar a outros problemas, como assimetrias cranianas, desvios na mandíbula, dificuldades de mastigação e até atrasos no desenvolvimento. Quando não tratado, o torcicolo pode gerar compensações motoras que impactam toda a estrutura corporal ao longo da vida, resultando em complicações como escoliose, problemas dentários e posturais.

Felizmente, o torcicolo congênito tem tratamento. Segundo a Dra. Lígia, é essencial que o bebê seja avaliado por um fisioterapeuta especializado, que realizará o reposicionamento muscular e articular necessário para devolver o equilíbrio ao corpo da criança. “Quanto mais cedo o tratamento for iniciado, mais rápida e eficaz será a reversão do quadro”, reforça.

O alerta da especialista é claro: qualquer sinal de alteração no desenvolvimento ou comportamento postural do bebê deve ser avaliado. Com acompanhamento profissional e tratamento adequado, é possível garantir que a criança alcance seu pleno potencial de desenvolvimento motor e bem-estar. ”Não devemos esperar atrasos, e sim, agir a qualquer sinal de DESVIO”, alerta.

Para mais informações e orientações sobre desenvolvimento infantil, acompanhe Lígia Conte no Instagram: @desenvolvecrianca, ou procure sua equipe especializada no @desenvolvecrianca.cdidc, com atendimentos presenciais em SP, e online no mundo todo.